Então Eu Fiz Sessenta Anos

“…

Nada mais verdadeiro para esta coletânea de textos, onde cada história, apresentada na forma de crônica, traz consigo um ensinamento – e esses são muitos, traduzidos em amizade, amor, tolerância. E nunca deixamos de precisar desses conselhos, que Eduardo Battaglia Krause nos oferece com grande generosidade.

Então eu fiz sessenta anos é, pois, uma leitura necessária, prazerosa e amiga. Não perca a oportunidade de fazê-la!”

– Regina Zilberma

R$68.00

“É certo que um personagem se meta a opinar? Pois o que você está lendo aqui é um pouco isso. Sou personagem em algumas dessas crônicas do Krause. E ainda me pede para escrever a orelha! Mas já que ele me colocou como personagem, que o leitor permita (leitor de orelha de livro é sempre um fenômeno – pessoalmente, ser lido nesta aba é uma consagração) que eu diga algumas palavras. Eduardo Battaglia Krause se finge de amador, gosta de parecer iniciante, mas sabe muito bem o que está fazendo. Ele explora os detalhes dos acontecimentos,
pois sim, isso é coisa de cronista.

Ele reproduz suas histórias com um gostoso gosto de oralidade, de conversa de botar fora, de deixar tempo escorrer, e isso é coisa de cronista. Ele fala daquelas coisas que ocorreram “naqueles tempos”, e isso é coisa de cronista, que se aproxima de memórias para falar do presente. Os textos que ele reuniu neste volume não seguem cronologia fixa – coisa de cronista –, nem possuem tamanho certo. Por vezes, correm lépidos; em outras, parecem andar com muletas – mas enganam, porque a todo o tempo nos agarram pelos pés e nos envolvem nas emoções do que contam, parecendo que são sentimentos só dele, mas que, na verdade, também nos pertencem. Coisa de cronista. Falam de futebol, mas falam de barcos, sempre de outra e outra coisa, coisa de cronista que não tem o que mais inventar, sempre garantindo a nossa atenção, nos levando de um lado para o outro.”

– Antonio Hohlfeldt

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